
Fui assistir ao filme O Nosso Lar, e confesso que esperava mais, não sei se motivada pela mídia, ou pela minha própria expectativa, mas achei um filme básico de divulgação da Doutrina. Aquele tipo de filme explicativo quando se quer colocar algo para a população em geral. Claro a produção de efeitos visuais não deixou nada a desejar, mas sai com a sensação de que ficou faltando algo.
Bem críticas cinematográficas a parte, me emocionei, chorei, e vi ali muita semelhança com tantos irmãos inconfomados que conhecemos das mesas de desobsessão.
Me identifiquei com o trabalho de ajuda, de caridade.
Os Samaritanos, ah os Samaritanos, benditos sejam esses irmãos desapegados de suas vidas trabalhando em prol dos necessitados. O recolhimento, o amor incondicional, a sabedoria, a luz.
O filme mostra com realidade a vida espiritual, e como falei, ficou muita coisa de fora, talvez, claro por que não daria tempo, talvez por que não entenderiam, mas talvez também para um começo esteja de bom tamanho. Pretensão a minha discutir isso.
Uma passagem do filme me chamou muito a atenção, o que na minha tradução ficou assim....
André Luis é questionado sobre quantos anos é preciso para desfazer um instante.
Sábio questionamento, quantos anos será preciso para desfazer uma bobagem de um instante, ou destruir uma construção de anos.
Quanta bobagem fazemos impulsionados pela nosso ego, amor ferido, sustentando nossas opiniões como se fossem únicas e certas.
Num minuto, num segundo magoamos, ferimos, afastamos pessoas amadas, queridas. Sustentando nosso modo de pensar, sempre certo e irredutível.
E depois ????
Como consertar? Como reconstruir??
Às vezes impossível.
Pensar, abaixar a cabeça, ser mais coerente, menos orgulhosa..
Como é difícil.
Olhando a colônia, tantas dores, tanta importância pessoal, não sou nada, não somos nada, além de alunos primários na escola da vida, que nos ensina em cada situação, em cada dor e por que não em cada alegria, um caminho novo de evolução.
Que eu saiba aproveitar todas as oportunidades que a vida me oferece e consiga ter o máximo de aproveitamento para não precisar repetir as mesmas experiências em busca de entendimento.