
Li num livro uma explicação sobre perdoar. O autor falava que perdoar não significava afeiçoar-se.
Quantas vezes temos uma situação e achamos que se perdoarmos teremos que voltar a conviver, interagir, gostar. Mas pela ótica deste autor não é bem assim. Podemos perdoar e não voltar a ter qualquer relação com a pessoa. O que não significa que desejaríamos o mal a ela, podemos simplesmente entender uma situação sem querer nenhum contato a mais com essa pessoa.
Quando entendemos, conseguimos aceitar como sendo relativas a sua caminhada, as coisas que possam por ventura estar acontecendo a ela, como simples retornos de suas escolhas, não estamos alimentando nenhum sentimento de vingança.
Quando entendemos a situação, e ela já não tem mais importância para nós é por que se configura de fato o perdão.
Não adianta dizer que perdoou se está constantemente investigando a vida do outro, querendo saber detalhes de sua vida, esperando que mais cedo ou mais tarde algo de ruim lhe aconteça para que compense o que nos fez.
Quando o perdão se faz, simplesmente aquela pessoa ou as coisas que dizem a respeito a ela não nos interessam mais, e não por que estamos fechando os olhos para não ver, mas por que realmente somos totalmente indiferentes a ela.
Para perdoar não é preciso gostar, é preciso sim ter muito desprendimento para aceitar que o erro do outro embora, tenha nos prejudicado ou magoado faz parte da caminhada dele e por que não dizer da nossa também, pois nada ocorre por acaso na nossa vida, nem são fatos isolados que estão alheios a nossa existência.
Livro: Gêmeas
Autor: Mônica de Castro pelo espírito de Leonel
Um comentário:
Oi de...achei muito legal esta mensagem...e acho que abri num momento especial...bjus
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