sexta-feira, 14 de maio de 2010

Comparando-nos com os outros

Reproduzindo e-mail recebido:
Comparando-nos com os outros
Em um mundo onde a competição toma conta das relações, os modelos são sempre superlativos. Precisamos ser os mais rápidos, desejamos ser os mais belos, lutamos para ser os mais fortes. Comparamo-nos o tempo inteiro, e parece que a perfeição está sempre no outro. No corpo da apresentadora de TV, na grande demonstração de afeto da esposa do vizinho, no grande emprego conseguido pelo ex-colega da faculdade, etc. O escritor e educador Rubem Alves vê na comparação um exercício dos olhos: Vejo-me - estou feliz. Vejo o outro. Vejo-me nos olhos do outro - ele tem mais do que eu. Vendo-me nos olhos dos outros eu me sinto humilhado. Tenho menos. Sou menos. O autor narra que ele mesmo só descobriu que era pobre quando deixou o interior de Minas para morar no Rio, e foi parar num colégio de cariocas ricos. Então, começou a se sentir diferente, falava com sotaque caipira, não pertencia ao mundo elegante dos colegas, e sentiu vergonha de sua pobreza. Até então, Rubem morava com uma família numa casa velha de pau-a-pique, numa fazenda emprestada. Diz ele: Eu sou muito ligado a esse passado, foi um período de grande pobreza, mas eu não sabia que era pobre. O sentimento da infelicidade nasce da comparação. Foi um momento de grande felicidade, um período sem dor. Só dor de dente, dor de espinho no pé.
* * * Baseados nisso tudo podemos questionar: Como não se comparar? Como viver sem referência alguma? Não seria possível, obviamente. A não ser que nos ilhássemos definitivamente - uma solução que traria uma centena de outras conseqüências negativas. Como lidar equilibradamente com tudo isso, então? Uma primeira idéia seria a de cuidar para que a competição não tome conta das relações, sejam elas afetivas, familiares ou profissionais. Se isso acontecer - e normalmente acontece - que tal transformar a competição em cooperação? Como? Percebendo que não estamos nas relações apenas para dar e receber, e sim para cooperar, construir um bem comum. Ver os outros como companheiros e não como adversários faz uma grande diferença. Uma segunda resolução seria buscar ver a vida do outro como ela realmente é, e não como julgamos que ela seja. Estamos num mundo de provas e expiações, onde os embates contra nossas imperfeições, ainda insistentes, são constantes. E essas pelejas não poupam ninguém. Todos temos conflitos, inseguranças, cometemos equívocos e sofremos as conseqüências do que plantamos. As leis maiores do Universo regem a vida de todos igualmente. Não há favorecidos nem desajudados por Deus. Ver a perfeição, a felicidade, apenas naquilo que não se tem ou no que os outros têm, é um tipo de comportamento que só gera insatisfação. * * * Allan Kardec em seu O evangelho segundo o Espiritismo trouxe um esclarecimento especial a respeito do homem de bem. Diz ele que o homem de bem é aquele que estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mais sobre Chico Xavier



Recebi esta matéria e respasso, achei interessante, retirando as opiniões bem pessoais do autor, o texto é bem recheado de informações.
Segue o link
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=09746

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia das mães

Para minha mãe

Para minha mãe, grande mulher que me ensinou acima de tudo a ser gente.
Sempre lembro de minha mãe com essa música, pela força, pela dor, pelo amor e pela renúncia.
Fica aqui minha homenagem à ela e a todas as mães, que só por assim serem já fazem de sua vida um exemplo, que esquecem suas dores quando vivem a felicidade dos filhos, que esquecem sua felicidade quando vivem a dor dos filhos, quando esquecem seus amores para serem presentes para os filhos, que vivem sabendo do dever cumprido mesmo quando esquecidas pelos filhos.
As mãos de minha mãe são como pássaros, que voam livres, que acolhem, que se abrem e arrecadam, que vibram na alegria, que são duras na disciplina. Mas que sabem que se houver dificuldades, ainda assim serão as mãos de minha mãe que vou segurar para ter a certeza de vencer.



Como pajaros en el aire


Peteco Carabajal

Las manos de mi madre
Son como pájaros en el aire
Historias de cocina
Entre sus alas heridas
De hambre.

Las manos de mi madre
Saben que ocurre
Por las mañanas
Cuando amasa la vida
Hornos de barro
Pan de esperanza.

Las manos de mi madre
Llegan al patio desde temprano
Todo se vuelve fiesta
Cuando ellas vuelan
Junto a otros pájaros
Junto a los pájaros
Que aman la vida
Y la construyen con el trabajo
Arde la leña, harina y barro
Lo cotidiano
Se vuelve mágico.

Las manos de mi madre
Me representan un cielo abierto
Y un recuerdo añorado
Trapos calientes en los inviernos.

Ellas se brindan cálidas
Nobles, sinceras, limpias de todo
¿cómo serán las manos
Del que las mueve
Gracias al odio?


http://www.youtube.com/watch?v=SeehXT4_duM&feature=player_embedded




quinta-feira, 6 de maio de 2010

NÃO NÃO NÃO

NÃO, NÃO, NÃO, NÃO !!!!!

que palavra dificil de constar em nosso vocabulário, pelo menos da maneira e na hora correta.Quantas vezes nos agredimos por não conseguir dizê-la.
O que nos obriga a fazer algo que não queremos, ou não nos é conveniente.
Mas acabamos cedendo aos nossos medos, e dizemos SIM.
E ai temos que lidar com duas dificuldades a de não conseguirmos nos posicionar e ainda a de termos que fazer algo desagradável.
Hoje enfrentei esta situação, que difícil foi para mim dizer o que pensava, me posicionar e não fazer alguma coisa que me pediram e que não seria bom para mim.
Meu mundo caiu, senti um aperto no peito, fiquei nervosa, mas disse NÃO.
Não era minha obrigação, mas mesmo assim como sofri.
Sinceramente pensei que tinha superado esta fase. Me tornado mais segura, mais certa de meus direitos e deveres. Mas pelo jeito ainda tenho uma longa caminhada.
Tenho que me rever e me constatar novamente. Buscar quais os meus medos que ainda me assombram, quais os fantasmas que ainda convivem comigo. Mais uma etapa na busca do auto conhecimento.