quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Grande Faxina


Você tem o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles ?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis e utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?

E dentro de você??

Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos ?
Não faça isso. É antiprosperidade.
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha....
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja!
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais.
Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra a sua vida.
Não são objetos guardados que emperram a sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.

É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, vocês está enviando duas mensagens para o ser cérebro e para a vida:

1) você não confia no amanhã
2) você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

O princípio de não acreditar que o melhor é para você pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
Emocionalmente também.
Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
Gente, uma faxina básica, apesar de trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.
Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme !!!!!
Vamos lá ..... Mãos à obra !!!
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você !!!

(desconheço o autor)

domingo, 27 de dezembro de 2009

A verdade que liberta


Recebi este texto de minha amiga Ana Wagner e achei fantástico, por isso estou compartilhando com vocês.

A verdade que liberta
"Busque conhecer a verdade e a vivenciá-la no seu dia a dia, e esta verdade assumida e vivida fará de você um homem livre."
Os que ouviram de Jesus esta afirmativa não a entenderam de pronto e imediatamente lhe falaram:
"Nós nunca fomos escravos de ninguém; então seremos livres de quem?
Jesus, por sua vez, disse mais: "Se você erra, ou comete pecado, é escravo do erro, ou do pecado, até que consiga reparação."
Face à afirmativa do Cristo, podemos concluir que Ele não se referia à escravidão de homens, imposta por outros homens, mas sim à nossa escravidão pela consciência, em decorrência de faltas morais.
Entendendo o pecado como a transgressão das Leis Divinas, fica fácil compreender a afirmativa de Jesus.
E entendendo que liberdade é a "situação ou estado do homem livre, integrado na plenitude da dignidade do ser humano", que tem respeitabilidade, nobreza, autoridade moral, saberemos que liberdade implica em responsabilidade.
O ser humano sempre lutou pela própria libertação.
Levando em conta os ensinos do Homem de Nazaré, enquanto cometermos infrações contra as Leis Divinas, seremos escravos dessas infrações, das suas conseqüências, do mal que provocaram.
Se perante a legislação humana, que ainda tem muitas falhas e é limitada pelo nosso não entendimento pleno de justiça, o infrator deve redimir-se, deve pagar pelo mal feito para obter a liberdade, não poderia ser diferente com relação às Leis Divinas que regem a vida.
Jesus condiciona a libertação definitiva ao conhecimento e vivência da verdade superior.
Podemos dizer, para fixar melhor: da verdade verdadeira.
Na medida em que o homem vai descobrindo a verdade, vai fazendo luz íntima e automaticamente vai se libertando da ignorância e deixando de errar, por já conhecer o correto, o devido.
A ignorância é a grande fomentadora dos falsos conceitos a respeito da Divindade e por conseguinte, das leis que regem a vida.
Um exemplo disto era o horror que o homem pré-histórico tinha dos fenômenos da natureza.
O medo era gerado pela ignorância do processo pelo qual se davam tais fenômenos.
Junto com o conhecimento de tais mecanismos, veio a libertação do medo.
Assim ocorre também nos variados pontos da existência humana.
Quando a peste negra dizimou milhares de vidas em toda a Europa, em princípio acreditava-se que fosse um castigo de Deus imposto aos pecadores de toda ordem.
Todavia, a descoberta da verdade elucidou que a enfermidade era transmitida pelos ratos, e hoje é chamada peste bubônica.
Assim é com relação à auto-libertação das criaturas. Cada um possui em si a chave para libertar-se em definitivo dos maus hábitos e equívocos cultivados ao longo das existências.
Para isso, é necessário que conheçamos as Leis de Deus, para que a elas busquemos nos ajustar, de forma que possamos avançar a passos largos na direção da luz.

* * *

Quando a verdade brilhar, no caminho das criaturas, se verá que obstáculos e sofrimentos não representam espantalho para os homens, mas sim quadros preciosos de lições sublimes que os aprendizes sinceros nunca podem esquecer.
É necessário que você, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve em pé, com coragem, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida.

"CREDENDO VIDES"

"CREDENDO VIDES".
O significado literar desta citação é: "CRER PARA VER".

Parece meio improvável, mas é a mais pura verdade. Para que possamos "ver" é preciso antes acreditar.
Uma vez estava lendo uma citação, se não me engano de Santo Agostinho, que falava que o milagre não existe para os que não tem fé, mas sim para os que a tem.
Em outras palavras, os milagres ou as "visões" não acontecem para tornar o incrédulo crédulo. Eles existem para afirmar a fé e a crença dos que já a possuem.
Se pararmos para pensar bem a respeito, veremos que isso faz muito sentido. Porque "desperdiçar" tempo e energia com pessoas que "ainda" não acreditam em um Ser Superior, na harmonia do Amor Fraterno? Quando essas pessoas finalmente despertarem para Deus e a Espiritualidade, aí sim, será providenciado o que for necessário para corroborar com sua fé, até lá o espírito continuará ao seu lado, tentando fazê-lo perceber e aceitar esta verdade.
Por isso meus amigos

CREDENDO VIDES

PAI NOSSO

No inicio deste blog, a primeira mensagem colocada, lá em 2008, foi esta, que transcrevo novamente abaixo. Bom proveito a todos...

Em uma das reuniões da Comunhão Espítita Cristã de Uberaba, o médium Chico Xavier psicografou o seguinte Pai Nosso, ditado pelo espírito de Monsenhor Horta...


Pai Nosso que estás nos céus
Na luz dos sóis infinitos
Pai de todos aflitos
Neste Mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor,
Seja Teu nome sublime
Que em todo Universo exprime
Ternura, concórdia e amor.
Venha ao nosso coração
O teu reino de bondade,
De Paz e de claridade,
Na estrada da redenção.
Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila nem erra
Nos céus, como em toda Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
De pão espiritual.
Perdoa-nos, Senhor
Os débitos tenebrosos
De passados escabrosos,
De iniqüidade e de dor.
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos
A amar aos nossos irmãos
Que vivem distantes do bem.
Com a proteção de Jesus
Livra nossa alma do erro
Neste mundo de desterro
Distante da tua luz.
Que nossa ideal igreja,
Seja o altar de caridade
Onde se faça a vontade
De Teu Amor... Assim seja.


Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

Ache essas e outras imagens no site Mensagens & Imagens

[red][b]Mande mais imagens pelo site www.mensagenseimagens.com.br[/b][/red]

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Época de Festas





Mais um ano chega ao fim, e com ele várias das nossas expectativas de mudança, de melhora, de fazer tudo diferente acabam-se com ele.
Parecia no início do ano que tudo ia ser diferente, como em todos os anos, cheios de promessas, de sugestões, de iniciativas, que se esvaem no decorrer dos meses.
E continuamos a ser as mesmas pessoas, que carregam seus medos, suas falhas, suas dificuldades, e se agarram a elas como uma forma de conquistar a sobrevivência.
Mais um ano chega ao fim e nada muda em nós.
Não conseguimos nos desligar de nossos velhos padrões que nos mantém vivos, nos fazendo acreditar que somos perfeitos, nobres, puros... e praticar a mudança.
Fazemos a tal da virada com pessoas que não suportamos o ano todo, abraçamos e fazemos votos a pessoas que nos magoaram, acreditamos que estamos sendo bons quando no fundo nosso coração está carregado de mágoa de incompreensão, de tristeza.
Quando vamos realmente colocar nesta data o verdadeiro ensinamento do Cristo, quando realmente vamos fazer a tal virada de ano, e junto com ela a virada de página?
É complicado numa época onde todos falam de amor, de paz.... eu falando de mágoas, de revolta?
Talvez não percebam que por trás destas palavras estou falando de sinceridade, de não me violentar para agradar convenções sociais, de ser sincera comigo mesmo e me tornar reclusa nesta época, confraternizar com quem realmente sei que passei o ano que finda e com quem vou passar o ano que vem.
Parece frio, sem lógica ?? Não sei.
Cansei de desejar coisas a pessoas que não verei mais do que uma ou duas vezes no ano, só para poder ter uma dita Festa de Final de ano.
Meditar, pensar, avaliar a palavra do Cristo, rever minhas posturas, e modificar. Esta é a minha festa de final de ano, é a minha festa de Natal. Estar com minha família, como meus amigos, amigos mesmo. O resto é social, não tem importância.
Então é Natal, o ano termina .....
Como diz na letra da música que este ano que termina leve com ele todas as tristezas, todas as diferenças, as mágoas e que na virada, possamos realmente fazer uma virada em nosso pensamento, em nossa atitude, em nosso ser, e cada vez mais sermos mais espírito e menos carne, sermos mais paz e menos guerra, mais amor e menos ódio, e quem sabe sermos mais irmãos de Cristo nos reconhecendo também com a divindade do Pai que habita em nós

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Paciência

Paciência, como é difícil, praticar, ter com os outros, conosco mesmo nos respeitando, aceitando as dificuldades, as diferenças.
Achei este vídeo no youtube, é uma passagem do Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec.


http://www.youtube.com/watch?v=iRKDE59Q3MA

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A teia da obsessão



Cá estou eu novamente a pensar sobre a influência espiritual.

Como estamos a mercê destes irmãos que nada tem para fazer.

Escrevi no mês passado um enorme texto sobre obsessão e como somos vulneráveis a toda esta influenciação.

Misteriosamente o texto desapareceu, depois de estar bonitinho, formatado com figurinha e tudo o mais.

Inacreditável e dali para a frente não consegui escrever mais nada sobre obsessão ou outro assunto qualquer.

Hoje me comprometi, vou escrever

Não me interessa quem não quer, quem não gosta.

A obsessão é tão sutil que não nos damos conta do quanto somos parceiros dela, quando pensamos, quando nos depreciamos, quando nos desfavorecemos com nossa baixa estima.

E aquela vozinha vem e nos massacra reforçando nossos pensamentos, nossos medos, nossas angústias, nossas dúvidas.

Todo mundo já passou por situações que fazem com que tudo pareça mais dificil do que é. Mas quando isso perde a proporção aceitável e passa a ser um fantasma, é por que realmente é um fantasma, ou está sendo aumentado por ele.

Às vezes me pego pensando coisas absurdas, que depois de passado os dias nem eu mesmo consigo crer que algum dia existiram em minha mente. E pior que em nenhum momento eu questionei, mesmo eu que me considero tão lúcida e prática não percebi a teia em que me encontrava.

Eu mesmo fui tecendo esta teia e me enredando em suas cordas, perdendo os movimentos, a lucidez, a praticidade, a lógica. E a minha fantasia passa a ser minha realidade. E minha realidade passa a ser minha dor, meu medo, minha culpa.

E esta aranha prepara seu bote, quando me sinto fraca, quando me sinto com medo, quando não estou em vigília.

Pobre inseto pequeno que sou, que perde a disciplina, a vigilância, e esquece de orar. Me sinto assim, um pequeno inseto preso nas teias da obsessão esperando, me sentindo impotente diante da enorme aranha obsessora que me domina, como se conhecesse toda engrenagem de minha mente e sabendo onde, como e quando agir.

Esquecendo as palavreas do Cristo, me sinto cansada e vencida, me sinto impotente e culpada. Orai e Vigiai.

Depois da batalha, me recomponho e volto a escrever, embora neste meio tempo tenha tocado a campainha, aparecido alguém para bater papo, etc etc etc, sigo no propósito de escrever.

Enfim, estou mais vigilante, com a mente mais limpa e portanto mais capacitada a separar os meus pensamentos da aranha maldita que me prende na sua teia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Rotina Espiritual

Como é difícil criar rotina, principalmente se esta for com relação as coisas do espírito. Quando iniciei este BLOG, achei que ia escrever todo dia. Que nada !!!!
Nenhuma disciplina é grande o suficiente para nos manter na linha do crescimento.
Tenho tantas coisas para começar a falar, escrever, compartilhar. Mas.....
Fica tudo parado, aguardando que eu volte a rotina.
Às vezes me questiono o quanto disso tudo é interferência do plano espiritual. Cada vez que escrevo, aprendo, ensino, e se não fizer isso quanto e quem sai perdendo ??
Fico só no depois eu faço.
Eles, os espíritos, que não andam do mesmo lado que eu, não gostam, não querem. E será que fazem isso comigo mesmo ??
Que desatenção, que descuido, que indisciplina !!!!
Me comprometo .... vou me disciplinar e voltar a escrever, mesmo que "eles" continuem a me atormentar para que eu não continue a divulgar as Notícias do Espírito.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eu só peço a Deus

Acho que nada pior que a injustiça contra o ser humano a indiferença diante dos problemas do outro.
Sei que não podemos resolver todos os problemas da Terra, seria até uma onipotência descabida. Mas às vezes podemos fazer um mínimo, um pouco que é muito.
Nos fechamos diante da dor alheia por que nos é mais fácil do que perceber o quanto nosso irmão sofre. Por impotência diante da situação? Não muitas vezes por culpa.
Possuímos mesmo que disfarçada muita culpa por termos, por sermos, por adquirirmos.
Ás vezes não entendemos que se nos é dada a possibilidade de estarmos em uma situação privilegiada no momento, isso não nos faz maiores nem superiores ao outro, na maioria das vezes, somos testados constantemente diante de nossas facilidades.
Quem diz que ser rico é mais fácil do que ser pobre, quem diz que ter conhecimento é mais simples do que ser ignorante ??
O preço que se paga por saber e errar é muito mais alto do que aquele que erra na ignorância, ter tantas posses e não saber dividir, não saber direcionar se torna um fardo muito mais pesado do que não ter nada.
Anexei um vídeo que tem um música forte, no final um texto que está atribuído a Ghandi, pesquisei e não consegui confirmar se é dele mesmo, mas mesmo assim vale a pena.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das crianças

Hoje é Dia das Crianças, fora ser mais uma data de consumo, fica o lado bom de ser um dia de comemorarmos o fato de termos crianças em nossas vidas.
Quem tem filhos, sobrinhos, netos, amigos, qualquer criança que faça parte de seu convívio deve se preocupar sempre com o que passa a elas,a través da atitude, palavra ou intenção.
Se estão sob nossa responsabilidade, mais ainda, se somos nós os responsáveis pela educação, formação espiritual, etc.
Recebi um vídeo de uma amiga que eu acho que vale a pena dar uma olhada ...

http://www.youtube.com/watch?v=Qwgc-nkH2D4&feature=related

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Perdão


Li num livro uma explicação sobre perdoar. O autor falava que perdoar não significava afeiçoar-se.

Quantas vezes temos uma situação e achamos que se perdoarmos teremos que voltar a conviver, interagir, gostar. Mas pela ótica deste autor não é bem assim. Podemos perdoar e não voltar a ter qualquer relação com a pessoa. O que não significa que desejaríamos o mal a ela, podemos simplesmente entender uma situação sem querer nenhum contato a mais com essa pessoa.
Quando entendemos, conseguimos aceitar como sendo relativas a sua caminhada, as coisas que possam por ventura estar acontecendo a ela, como simples retornos de suas escolhas, não estamos alimentando nenhum sentimento de vingança.

Quando entendemos a situação, e ela já não tem mais importância para nós é por que se configura de fato o perdão.

Não adianta dizer que perdoou se está constantemente investigando a vida do outro, querendo saber detalhes de sua vida, esperando que mais cedo ou mais tarde algo de ruim lhe aconteça para que compense o que nos fez.

Quando o perdão se faz, simplesmente aquela pessoa ou as coisas que dizem a respeito a ela não nos interessam mais, e não por que estamos fechando os olhos para não ver, mas por que realmente somos totalmente indiferentes a ela.

Para perdoar não é preciso gostar, é preciso sim ter muito desprendimento para aceitar que o erro do outro embora, tenha nos prejudicado ou magoado faz parte da caminhada dele e por que não dizer da nossa também, pois nada ocorre por acaso na nossa vida, nem são fatos isolados que estão alheios a nossa existência.
Livro: Gêmeas
Autor: Mônica de Castro pelo espírito de Leonel

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Corazón libre




Quem me conhece sabe o quanto sou fã de Mercedes Sosa, e ontem com tristeza soube de seu desencarne.

Porém não é a morte que me motiva a escrever este post, mas sim a beleza e luminosidade das músicas cantadas por ela, as letras que ganhavam vida diante de sua imponente voz.

Dentre tantas uma se destaca, por ter visto Mercedes cantar num espetáculo em Porto Alegre no ano de 2007. Não conhecia a música e me emocionei, e me emociono sempre que a escuto novamente. Iluminado o autor, Rafael Amor, luminosa voz de Mercedes.

A letra que diz:

Adelante corazón, sim miedo a la derrota
durar, no es estar vivo corazón, vivir es otra cosa.
No te entregues corazón libre, no te entregues.

Lição de vida !!
Não basta ter idade, não basta durar, isto não é viver, nem deixar sua marca no mundo. Viver é outra coisa, é lutar, é existir, é acreditar, é vencer, é errar, é reiniciar, é ter fé, não esmorecer. É não se entregar coração, e através desta resistência se fazer livre.


sábado, 3 de outubro de 2009

Ciência e religião...






"Não há oposição entre Ciência e Religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam de 1880." ( Albert Einstein )

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."
( Allan Kardec )


"Chegamos assim a uma concepção de relação entre ciência e religião muito diferente da usual... Sustento que o sentimento religioso cósmico é a mais forte motivação da pesquisa científica." ( Albert Einstein )

"As descobertas da ciência glorificam a Deus, em lugar de rebaixá-lo; não destroem senão o que os homens edificaram sobre as idéias falsas que se fizeram de Deus. " ( P.G. Leymarie )

Como podemos ver, através do pensamento de grandes nomes de nossa história, nunca foi (e nunca será), idéia da Ciência "combater" Deus ou Sua existência, mas sim, comprovar de outras maneiras Sua sabedoria ilimitada e benévola.
Outro ponto importante, que está na declaração de Kardec, é o fato de que se a Religião tenta se afastar da Ciência, ela ficará para tras (obsoleta), enquanto a Ciência progride em sua nobre tarefa de reafirmar Deus.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Secar as lágrimas

"O espírita chora escondido.
Depois, lava o rosto e vai atender a multidão sorrindo"
Chico Xavier

Que sábia constatação de nosso Mestre Chico Xavier.
Para quem desenvolve qualquer trabalho em uma casa espiritualista, sabe que é bem essa a verdade. Quantas vezes estamos com nossa carga, que por muitas vezes é pesada, difícil de carregar e quando chegamos em mais um dia de trabalho, nos revestimos de uma força descomunal que faz com que deixemos de lado todas as nossas coisas pessoais e façamos o nosso trabalho como se fossemos a mais abençoada das pessoas.
Isso por muitas vezes faz com que os outros que nos observam, julguem-nos pessoas de vida tranquila, sem problemas, talvez até julguem que devido ao nosso trabalho temos nossas facilidades. Que engano !!! Na maioria da vezes nosso fardo é muito mais pesado, pois estamos compensando tantos desvios cometidos em vidas passadas.
Porém o que temos é Disciplina, já tão pregada por Emanuel. Nossa disciplina permite que ao atravessar a porta de nosso templo, realmente como diz Chico, lavamos nosso rosto e atendemos sorrindo a todos os necessitados que vem pedir auxílio.
Duro? complicado? acho que não, eu diria que gratificante, pois quando termina o trabalho e vamos retomar a nossa vida, e pegar aqueles problemas para voltar com eles para casa, na maioria das vezes eles estão tão mais leves, tão mais fáceis de carregar, talvez pela desimportância que demos a eles neste período, talvez por que a dor do outro nos fez ver que temos algumas coisas para resolver e com certeza bem mais fáceis e sem tanta gravidade como pensávamos.
O que é certo é que com essa troca durante o atendimento, as pessoas que mais se beneficiam somos nós, pelo aprendizado, pelo desprendimento, pela evolução e até pelo retorno, pois quem caminha no caminho do amor e da caridade com certeza encontra o mesmo para si.

Bezerra de Menezes

DR. BEZERRA DE MENEZES




Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, desencarnando no Rio da Janeiro, no dia 11 de abril de 1900.
No ano de 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde, em dez meses apenas, preparou-se, suficientemente, até onde dava os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência, pois aos 11 anos de idade iniciava o curso de Humanidades e, aos 13 anos, conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, substituindo o professor da classe em seus impedimentos.
Seu pai era um homem relativamente abastado, porém, por efeito de seu bom coração, comprometeu sua fortuna, dando abonos em favor de parentes e amigos, que o procuravam, a fim de explorarem os seus sentimentos de caridade. Percebendo, então, que seus débitos igualavam seus haveres procurou os credores e lhes propôs entregar sua fazendas de criação e tudo o mais que fosse suficiente para integralizar a divida.
Os seus credores recusaram a proposta, dizendo-lhe que pagasse quando e como pudesse. O honrado cidadão insistiu, mas não conseguindo demover seus credores decidiu-se a tornar mero administrador do que fora a sua fortuna, retirando apenas o que fosse necessário para a manutenção de sua família, que passou da abundancia as privações.
Foi nessa fase que Adolfo Bezerra de Menezes, formulando os mais veementes votos de orientar-se pelo caráter integro de seu pai, e com minguada quantia que seus parentes lhe deram, partiu para o Rio de Janeiro, a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava - a Medicina.
Ingressou em novembro de 1852 como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou-se em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1858, concorreu a uma vaga de lente substituto da Seção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Nesse mesmo ano, o mestre Manuel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exercito, fê-lo nomear seu assistente, com o posto de Cirurgião-Tenente.
Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador Haddock Lobo, sob a alegação de ser medico militar. Com o objetivo de servir o seu partido, que necessitava dele para ter maioria na Câmara, resolveu afastar-se do Exército. Em 1867, foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado numa lista tríplice para uma carreira no Senado.
Quando político, levantaram-se contra ele, a exemplo do que sucede com todos os políticos honestos, rudes campanhas de injuria, cobrindo seu nome de impropérios entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida publica e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao casebre do pobre onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de medico e o auxilio da sua bolsa minguada e generosa.
Afastado interinamente da atividade política, dedicou-se a empreendimentos empresariais criou a Companhia Estrada de Ferro Macae-Campos, na então província do Rio de Janeiro. Posteriormente, empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antonio de Pádua, pretendendo leva-la ate o Rio Doce, desejo que não conseguiu realizar. Foi um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872 abriu o Boulevard 28 de Setembro , no então bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Carril de São Cristóvão. Voltando a política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato ate 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.
Quando o Dr. Carlos Travassos empreendeu a tradução de O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec, ofereceu um exemplar, com dedicatória, a Bezerra de Menezes. No dia 16 de agosto de 1886, um auditório com cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade, que enchia o salão de honra da Velha Guarda, ouviu, em silencio, emocionado, atônito, a palavra de ouro do eminente político, do eminente medico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, que proclamava aos quatro ventos a sua adesão ao Espiritismo. Ela era um autentico religioso, no mais alto sentido. Sua pena foi, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, posta ao serviço do aspecto religioso do Espiritismo.
Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico, que pelas replicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil incumbiu Bezerra de Menezes de escrever, aos domingos, no O Paiz , tradicional órgão da imprensa brasileira, dirigido por Quintino Bocaiúva, uma serie de artigos sob o titulo O Espiritismo - Estudos Filosóficos . Os artigos de Max , pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. Esses artigos foram publicados, ininterruptamente, de 1886 a 1893.
Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdócio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se e´ longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.
No ano de 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo no Brasil, e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais estreita e indestrutível.
Os Centros Espíritas, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia sua atividade em um determinado setor, despreocupado em conhecer as atividades dos demais. Esse estado de coisas levou-os a fundação da Federação Espírita Brasileira (FEB).
Nessa época, já existiam muitas sociedades espíritas, porem as únicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a Acadêmica, a Fraternidade, a União espírita do Brasil e a Federação espírita Brasileira. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando importantes instruções, dadas por Allan Kardec, através do médium Frederico Junior, foi fundado o famoso Centro espírita porem nem por isso deixava Bezerra de dar a sua cooperação a todas as outras instituições.
O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e Bezerra de Menezes se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os espíritas que se dividiam em místicos e científicos .
Em 1893, a convulsão provocada no pais, pela revolta da armada, provocou o fechamento de todas as sociedades espíritas. No Natal do mesmo ano, Bezerra encerrava a serie de artigos que vinha publicando em O Paiz .
Em 1894, o ambiente demonstrou tendências de melhora e o nome de Bezerra foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da FEB, cargo que ocupou até 11 de abril de 1900, quando desencarnou, vítima de violento ataque de congestão cerebral.
Devido ao seu Espírito caridoso e prestativo, Bezerra de Menezes mereceu o cognome de O Médico dos Pobres .
Fonte: FEESP - Federação Espírita do Estado de S. Paulo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Início da vida na Terra

Estávamos comentando, um dia desses, sobre o filme Missão Marte, mais especificamente sobre a parte do filme em que é mostrado como surgiu a vida no planeta Terra.(veja a cena aqui)
No filme é mostrada uma tragédia em Marte, que tem de ser evacuada e uma nave leva material genético marciano para a terra, nos primórdios dos tempos. Daí, segundo o filme, vem a grande explosão de vida no planeta.
Se tomarmos por base livros Kardecistas que falam sobre o tema, como Evolução em Dois Mundos, a história não é muito diferente. Só que ao invés de marcianos, temos os chamados Engenheiros Cósmicos, responsáveis por moldar a Terra e depois fazer as experiências com as primeiras formas de vida, buscando em seus testes os mecanismos que mais se adaptavam a vida em nossa orbe.
Daí surgiram os primeiros exemplares de reprodução, com as algas unicelulares, de sistema circulatório, etc... O objetivo final desses engenheiros era formar um corpo o mais adequado possível para, finalmente, receber o espírito como ser ciente de sua individualidade.

A volta do todo poderoso

Pessoas....
Estava vendo um filme hoje a tarde, e teve uma cena fantástica.
É de parar para pensar, sobre quando pedimos a Deus alguma coisa e como Ele nos responde. Temos o hábito de achar que as respostas vem de uma forma óbvia ou já prontinha, mastigadinha.
Olhem a cena do filme que está no link abaixo. Para quem ainda não viu o filme Morgan Freeman faz o papel de Deus.
Vamos pensar um pouco e tentar analisar nossas dificuldades, pelo jeito na maioria das vezes elas estão nos mostrando o caminho para aceitar e vivenciar o que tanto pedimos para nós mesmos.

http://www.youtube.com/watch?v=K_P9z4InzI
I

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Um dia no Labirinto




Tem dias que as coisas estão confusas.
Parece que nada anda, o trânsito, o serviço, as pessoas, a família, a nossa mente.
Somando a isso todas nossas preocupações, está armado o circo.
Entramos facilmente no inconsciente coletivo, nos misturamos a ele sem nos dar conta de que metade do que estamos passando não é nosso.
Tal qual num labirinto andamos de um lado para outro esbarrando em paredes imaginárias que atormentam nosso dia, não percebemos que o grande ser que nos persegue, não passa realmente de mitologia.
Não existe, foi inventado, acrescentado, aumentado...
Quando a luz no fim do labrinto se acende indicando uma saída, num lampejo de consciência que indica que estávamos desgastando energia sem ser preciso, já é tarde, já estamos desligando a luz da cabeceira para ter uma noite cansativa, agitada, sem conseguir se desligar do terrível dia que tivemos.
Se lá no início do dia tivéssemos parado, respirado, e começado o dia de novo teríamos um dia tranquilo, calmo, equilibrado com certeza teríamos visto muitas luzes como a luz do sol, a luz das pessoas, a luz interior que teria as respostas.
O labrinto que nos atormenta teria se tornado um jardim florido, um lugar bonito, com descobertas, com experiências.
As escolhas sempre são nossas, e a disciplina de se manter em equilíbrio para vislumbrar a realidade de nosso momento também
.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dar um tempo a sí mesmo

Muito se fala sobre a necessidade de "darmos um tempo" a nós mesmos e muitas vezes pensamos que isso significa se isolar de tudo e todos o que, nem sempre, é a verdade.
Muitas vezes pode ser que "dar um tempo" signifique aproveitar mais a vida com as pessoas que nós amamos. É estar realmente presente, de corpo e alma, nas atividades familiares ou nos passeios com amigos. É aproveitar ao máximo um afago, um carinho, um bom papo. É relaxar e esquecer do cotidiano...
Quantas vezes, nos últimos dias, você falou as pessoas que você ama "EU TE AMO"??????
Quantas vezes retribuiu um carinho recebido?????

Pense nisso e viva mais a sua vida, mesmo "dando um tempo"...

Victor Hugo o Espírita


Victor Hugo (1802-1885), poeta, novelista e dramaturgo francês cujas volumosas obras constituíram para um grande impulso, possivelmente o maior dado por uma obra singular, ao romantismo da França.
Hugo nasceu em 26 de fevereiro de 1802, no Besançon, e foi educado com muitos tutores particulares e também em escolas privadas de Paris. Era um menino precoce, que com idade muita curta decidiu converter-se escritor. Em 1817, a Academia Francesa lhe premiou um poema, e, cinco anos mais tarde publicou seu primeiro volume de poemas, "Odes e poesias diversas", que fez muito sucesso. No prefácio de seu extenso drama histórico, Cromwell (1827), Hugo expõe uma chamada à liberação das restrições que impunham as tradições do classicismo. Esta chamada se converteu muito em breve no manifesto do romantismo. A censura recaiu sobre a segunda peça teatral de Hugo, Marion do Lorme (1829), apoiada na vida de uma cortesã francesa do século XVII. Isso aconteceu porque a obra era muito liberal. Hugo se ressarciu da censura em 25 de fevereiro de 1830, quando sua peça teatral em verso, Hernani, teve uma tumultuosa estréia que assegurou o êxito do romantismo. Hernani foi adaptada pelo compositor italiano Giuseppe Verdi, e deu como resultado sua ópera, Ernani (1844). O período 1829-1843 foi o mais produtivo da carreira de Victor Hugo. Sua grande novela histórica, Nossa Senhora de Paris (1831), um conto que se desenvolve em Paris, no século XV, fez-lhe famoso e lhe conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841. Em outra novela desta etapa, Claude Gueux (1834), condenou eloqüentemente os sistemas penal e social da França de seu tempo. Escreveu vários volumes de poesia líricas, que foi muito bem recebida. Entre elas se destacava: Orientais (1829), Folhas de outono (1831), Os cantos do crepúsculo (1835) e Vozes interiores (1837). Peças teatrais de grande êxito : O rei se diverte (1832), adaptado pelo Verdi em sua ópera Rigoletto (1851), o drama em prosa, Lucrecia Borgia (1833) e o melodrama Ruy Blas (1838). Em troca, sua obra, Os Burgraves (1843) foi um enorme fracasso.
Com o desgosto de Hugo pelo fracasso desta obra, nesse mesmo ano acontece a morte de sua irmã maior e do marido dela, ambos afogados. Afastou-se da poesia e se dedicou de um modo mais ativo à política. Ele, em sua juventude, tinha sido monárquico. Em 1845 foi renomado par da França pelo rei Luis Felipe, mas quando se produziu a revolução de 1848, Hugo já era republicano. Em 1851, depois do fracasso da revolta contra o presidente Luis Napoleão, mais tarde imperador com o nome do Napoleão III, Hugo teve que emigrar para a Bélgica. Em 1855 deu começo ao seu comprido exílio de quinze anos na ilha de Guernsey.
Durante estes anos, Hugo escreveu a feroz sátira, Napoleão o pequeno (1852), os poemas satíricos, Os castigos (1853), o livro de poemas líricos, As contemplações (1856) e o primeiro volume de seu poema épico, A lenda dos séculos (1859-1883). Em Guernsey completou sua mais extensa e famosa obra, Os miseráveis (1862), uma novela que descreve vividamente, ao tempo de condenação, a injustiça social da França do século XIX.
Hugo retornou a França depois da queda do Segundo Império, em 1870, e reatou sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembléia Nacional, e mais tarde para o Senado. Entre as obras mais destacáveis de seus últimos quinze anos, se contam, O noventa e três (1874), uma novela sobre a Revolução Francesa; e A arte de ser avô (1877), conjunto de poemas líricos a respeito de sua vida familiar.
As obras do Víctor Hugo marcaram um decisivo marco no gosto poético e retórico das jovens gerações de escritores franceses, e ainda é considerado como um dos poetas mais importantes deste país. Depois de sua morte, na época de 22 de maio de 1885, em Paris, seu corpo permaneceu exposto sob o Arco do Triunfo, e foi deslocado, segundo seu desejo, em um mísero carro fúnebre, até o Panteão, onde foi enterrado junto a alguns dos mais célebres cidadãos franceses.
Reflexões de Victor Hugo
" Seja como os pássaros que,ao pousarem, um instante,sobre os ramos muito leves,sentem-nos ceder, mas cantam!Eles sabem que possuem asas ".
"O artista, retirando do universo as formas e as cores, com sua sensibilidade em sua arte, procura traduzir-nos as realidades invisíveis essenciais que estão presentes e que nossos olhos acostumados com as aparências, muitas vezes, não conseguem captar e admirar."
"Colocar formas e cores naquilo que sente, é sublime revelação de sua capacidade de enxergar o invisível aos olhos, portanto, o essencial. Um grande artista é um grande homem ... uma grande criança..."
"O Romantismo é o liberalismo em literatura";"A liberdade literária é filha da liberdade política";eis-nos libertos da velha forma social;e como não nos libertaríamos da velha forma poética?A um povo novo, uma nova arte".


Kardec e os Espíritos

Kardec e os Espíritos

Em 1855, Hippolyte Léon Denizard Rivail, professor francês de aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo seu a ver de perto estas manifestações que ocorriam nos salões da capital francesa. Rivail era discípulo de Pestalozzi, chamado de pai da pedagogia moderna, e casado com Amélie Gabrielle Boudet. Nascido em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia bem o que estava acontecendo. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual.O professor então participou de algumas sessões, e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes.Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra. Foi então, que uma das mensagens foi dirigida ao professor. Um ser invisível disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, Rivail, tinha uma missão a desenvolver, que seria a codificação de uma nova doutrina .Atento aos dizeres do Espírito, e depois de muitos questionamentos à entidade, pois não era homem de impressionar-se com elogios, resolveu aceitar a tarefa que lhe fora incumbida. O Espírito de Verdade disse-lhe ser de uma falange de Espíritos superiores que vinha até aos homens cumprir a promessa de Jesus, no Evangelho de João, capítulo XIV; versículos 15 a 26: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós... Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito".Através dos Espíritos, Rivail descobriu que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec. Foi então que resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar Doutrina Espírita ou Espiritismo. Kardec assim procedeu para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador, quem estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a boa nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse.
A Codificação
A partir daí foram 14 anos de organização da Doutrina Espírita. No início, para receber dos Espíritos as respostas sobre os objetivos de suas comunicações e os novos ensinamentos, Kardec utilizou um novo mecanismo, a chamada cesta-pião: um tipo de cesta que tinha em seu centro um lápis. Nas bordas das cestas, os médiuns, pessoas com capacidade de receber mais ostensivamente a influência dos Espíritos, colocavam suas mãos, e através de movimentos involuntários, as frases-respostas iam se formando. Julie e Caroline Baudin, duas adolescentes de 14 e 16 anos respectivamente, foram as médiuns mais utilizadas por Kardec no início. Com o decorrer do tempo, a cesta-pião foi dando lugar à utilização das próprias mãos dos médiuns, fenômeno que ficou conhecido como psicografia.Todas as perguntas e respostas feitas por Kardec aos Espíritos eram revisadas e analisadas várias vezes, dentro do bom senso necessário para tal. As mesmas perguntas respondidas pelos Espíritos através das médiuns eram submetidas a outros médiuns, em várias partes da Europa e América. Assim, o codificador viajou por cerca de 20 cidades. Isso para que as colocações dos Espíritos tivessem a credibilidade necessária, pois estes médiuns não mantinham contato entre eles, somente com Kardec.Este controle rígido de tudo o que vinha de informações do mundo espiritual ficou conhecido por "Controle Universal dos Espíritos". Disto, estabeleceu-se dentro da Doutrina Espírita que qualquer informação vinda do plano espiritual só terá validade para o Espiritismo se for constatada em vários lugares, através de diversos médiuns, que não mantenham contato entre si. Fora isso, toda comunicação espiritual será uma opinião particular do Espírito comunicante.Com todo um esquema coerentemente montado, Allan Kardec preparou o lançamento das cinco Obras Básicas da Doutrina Espírita, a Codificação, tendo início em 1857 com o lançamento de "O Livro dos Espíritos". Estes livros contêm toda a teoria e prática da doutrina, os princípios básicos e as orientações dos Espíritos sobre o mundo espiritual e sua constante influenciação sobre o mundo material.Durante a codificação, Kardec lançou um periódico mensal chamado "Revista Espírita", em 1858. Nele, comentava notícias, fenômenos mediúnicos e informava aos adeptos da nova doutrina o crescimento da mesma e sua divulgação. Servia várias vezes como fórum de debates doutrinários, entre partidários e contrários ao Espiritismo. A Revista Espírita foi a semente da imprensa doutrinária.No mesmo ano, Kardec viria a fundar a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Constituída legalmente, a entidade passou a ser a sociedade central do Espiritismo, local de estudos e incentivadora da formação de novos grupos.
Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos, vítima de um aneurisma. Sua persistência e estudo constantes foram essenciais para a elaboração do movimento espírita e organização dos ensinos do Espírito de Verdade.

Mensagem





quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Perfeição. Ela existe ?

"Você sabia que é permitido errar, meu filho? Pois é, você pode perder o controle da situação de vez em quando, como também é natural que você não cumpra todos os prazos estabelecidos ou os compromissos assumidos. Por definição, isso é ser humano. Errar a direção, brigar vez por outra ou simplesmente não ser "certinho" o tempo todo, pretendendo agradar a tudo e a todos, são características que reforçam sua humandade, meu fiho."

Que sábias palavras não é mesmo ?? Elas são parte de um livro que li e que por vezes pego para reciclar. O autor? um Preto Velho.
É isso mesmo para quem ainda tem preconceitos, um Preto Velho... cheio de sabedoria.
E olha que passamos a nossa vida cometendo esses erros de que ele fala. Nos cobramos tanto como se fossemos perfeitos, e pior de tudo nos punindo cada vez que colocamos nossas metas além daquilo que poderemos executar. E para que? por quê? ou para quem? Agradar aos outros para ser aceito, para ser amado ? E na maioria das vezes nem nos amando o suficiente para respeitar os nossos limites.
Precisamos sim nos conhecer, saber até onde podemos ir, até onde conseguimos ir. E se quisermos tentar esticar nosso limite e não conseguirmos, não faz mal... Tentamos.
Já temos nosso mérito por ter tentado, por ter acreditado em nós.

Livro: Alforria - Libertação do cativeiro da alma
Autor: Robson Pinheiro pelo espírito Pai João de Aruanda
Editora: Casa dos espíritos

Como me falta !!!
Às vezes não acredito, questiono, e por que não ??Aí vem o fato e me desmente em toda a minha certeza de que Deus não existia.
Pensei que Ele tinha me abandonado. E nem a mim, mulher de pouca fé Ele deixa pra trás.
Sei lá como Ele não se cansa de mim.
E quando eu penso que nada tem jeito, eis que Ele faz sua aparição e arruma tudo prá mim.
Será que um dia eu aprendo a confiar ???

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mente desocupada é seara do demônio

Pois é, se ocupamos a mente demais, dizem que não sabemos relaxar e aproveitar o momento, se deixamos ela desocupada acaba se ocupando com coisas que não deveria.

Como manter a nossa mente trabalhando pelo nosso bem?
A minha está sempre me boicotando, insiste em me dizer que não vou conseguir, que não vai dar, que não posso....


Ops, ela não né? eu estou produzindo meus pensamentos, eu estou me boicontando. Nossa! E quantos irmãos se aproximam, adorando a minha produção de energia de péssima qualidade? Vários, muitos que se aproveitam de minhas fraquezas, meus medos, minhas incertezas. Coisas que tenho guardado na minha memória, das minhas vidas, dos meus passados.


Sabe aqueles medos que não sabemos de onde vem, onde começam, pois não tem uma razão real para existir? Pois é, estão registrados em nossas tantas vidas.

Algum disparador faz com que brotem , e tomem conta de nossos pensamentos, produzindo mais e mais energia a nossa volta, mais insegurança, mais travas que nos impedem de evoluir. Ah! se tivéssemos a condição de percebê-los e cortá-los antes de brotarem e crescerem em nossa seara.

Pensamentos fúteis que nos fazem retroceder quando nosso caminho já esta sendo trilhado.

A seara que plantamos em nossa mente acaba por não conseguir crescer e se desenvolver em nosso beneficio, porque estamos sempre alimentando esses pensamentos que nos destroem, e pior é que tudo começa em nós mesmos, e além de de termos que lidar com a situação criada ainda temos que assumir a responsabilidade que é nossa.

Se pudéssemos usar um regador de energias positivas e derramarmos sobre nossa cabeça só esses pensamentos bons, que bênção seria, que ótima plantação se teria na mente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sugestão de Livro

Estou relendo um livro que me trouxe uma lição sobre um assunto que eu acreditava dominar.
O quanto estamos despreparados para a morte, e o quanto somos responsáveis por ela, quando se refere a nós mesmos.
A uma certa altura do livro um personagem desencarnado em um acidente, questiona com o espírito que o esta auxiliando sobre a sua morte, alegando que não estava preparado, nem que a tinha desejado ou a programado. Eis que o espírito responde que tudo está programado e que se ele não aproveitou sua existência para alterar alguma coisa e por merecimento mudar seu destino, ele desejou sim !
Isso fez com que eu me questionasse e pensasse um pouco sobre como tenho conduzido minha vida.
Ainda mais quando seguindo minha leitura percebo que o espírito, com certeza muito mais evoluído do que eu diz: "Só morre quem desiste de viver, seja por doença, acidente ou assassinato".
Isso até me chocou. Ai que ignorância a minha, achava que entendia tudo sobre a morte e a vida.
Pelas doenças até me é compreensível, afinal provocamos nossas doenças, mas e o restante???
Como somos irresponsáveis quando dirigimos de forma imprudente, quando frequentamos lugares perigosos, quando nos colocamos em risco.
Puxa..... Como somos responsáveis por nós... Muito mais do que eu imaginava e pregava.

Segue a sugestão do livro: Até que a vida nos separe - Leonel, pela psicografia de Mônica de Castro

Mensagem

Cliquem e assistam a este vídeo, realmente um dos mais bonitos que vi nos últimos tempos. Realidade.
Vivemos uma vida inteira e ainda não sabemos viver. Que complicado...
De certo mesmo, só que no futuro teremos que usar muito filtro solar.

http://www.youtube.com/watch?v=xfq_A8nXMsQ&feature=video_response

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Comunicação sutil entre os planos

ESPECIAL STUM: A Comunicação sutil entre os planos

Olá Amigos,
Mais um encontro quinzenal, mais um pouco de troca entre almas que estão na sintonia do Amor Incondicional, da paz, da busca interior. A mediação deste encontro virtual é sempre por obra da Fonte, dos Guias, que estão a nos proteger, orientar e se felicitam quando conseguimos dar um passo à frente, incorporando novas experiências e disseminando-as à nossa volta, permitindo que mais pessoas -que se encontram prontas-, juntem-se e comecem a participar da caminhada, levando adiante a mensagem que vem forte e clara do mundo espiritual. Todos sabem que existem muitas dificuldades, que é preciso força, coragem, determinação... recomeçando quantas vezes for necessário, sem nunca desistir, pois cada minuto, cada experiência vivenciada conscientemente e à luz das leis universais faz simplesmente a vida valer a pena. Muito ainda será acrescentado ao avançar; a recompensa é definitivamente esplêndida e se torna tangível, palpável, mesmo que se manifeste, por vezes lentamente, neste mundo tridimensional.

O lado espiritual conhece muito bem nossa poderosa força, talvez um pouco titubeante ou mal-direcionada, e também nossos pontos fracos, as ocasionais derrotas perante obstáculos mais complexos. Mas dá valor à perseverança, à ação apropriada, aquela ajuda desinteressada para com nossos semelhantes, sustentando-nos, fornecendo uma vigorosa e permanente ajuda energética; esta é uma das leis espirituais. É fundamental sentir este auxílio, este escudo feito de Luz; perceber com clareza esta presença, saber que somos parte de um Todo, sutilmente interligados, suavemente inspirados e amparados pela Fonte. E ao mesmo tempo somos co-criadores, auxiliares, servidores, guerreiros, trabalhadores da Luz neste Universo infinito, a caminho da perfeição!

A maioria já sabe que para o nosso desenvolvimento interior -o que viemos realizar aqui na Terra-, é necessário um trabalho constante, aplicado a cada escolha, a cada julgamento, a cada momento de nossa existência. Há a imperiosa necessidade de nos aprofundar no autoconhecimento, aceitando amorosamente nossas imperfeições, limando nosso orgulho, preconceito, soberba, bem como reciclando, transmutando todas nossas fraquezas emocionais, integrando definitivamente em nosso ser as leis do espírito. E a partir deste limiar, conquistado com nosso empenho dedicado, receberemos conhecimentos significativos ou preciosos insights, valiosas intuições vindas diretamente da Fonte, do plano divino. Poderemos nos autocurar do que nos aflige. Seremos capazes também de ajudar a quem precisa e essa tarefa será compensadora como nenhuma outra.

Ansiedade, angústia, insegurança, depressão e afins: adeus! Revelam-se as informações que dizem respeito à nossa missão de vida, às muitas alternativas disponíveis para desenvolver nossas habilidades exclusivas inatas, vislumbrando a meta preconizada. Ao mesmo tempo conseguiremos, olhando para trás, entender com clareza o significado de eventos, infortúnios -pequenos ou grandes-, que nos viram como ignaros protagonistas e amargaram nossa vida, em função de nosso limitado entendimento dos fatos. Recebemos apoio mesmo nas questões bem terrenas, nas dificuldades do dia-a-dia, coisa que antes não acontecia nem por decreto! Sincronicidades recorrentes nos permitem surfar de forma mais segura e propícia nas inúmeras situações que antes nos sugavam uma boa parcela de energia. Sim, a felicidade, a sensação de unidade, de fazer parte de algo muito maior, infinito, são superiores a qualquer outro tipo de prova que um ser humano possa experimentar.

Esta bem-aventurança, este "estado de espírito", não é apanágio de alguém que pertença a um grupo específico, casta, religião ou algo parecido. Todos, indiscriminadamente, podem chegar lá. Basta querer aprender, basta estar disponível -sem medo ou resistência às mudanças-, a fazer esta conexão com o divino nas mais diferentes formas: alguns sentirão, outros ouvirão, uns verão, as modalidades são de fato infinitas! O prêmio em receber respostas aos nossos questionamentos pessoais é enorme. Conhecer de forma direta, em primeira pessoa, a realidade da vida espiritual, viva e pulsante ao nosso redor, jamais poderá surgir através de livros ou de um rio de palavras faladas. E este é somente o começo... Os Guias, então, tornarão ainda mais marcante sua presença invisível e, por vezes, ao insistirmos em escolhas erradas e comportamentos incorretos, verificaremos sua existência e atuação em apontar, ou em frustrar algo que traria conseqüências adversas em nossa atividade... e, lembrem-se, estas "intervenções" por parte dos amigos espirituais já são rotina diária aqui no STUM... são bem-vindas, aceitas e... procuramos não nos atrapalhar mais em situações recorrentes. Frequentemente a resposta aos nossos problemas vem pela voz de um amigo inspirado, ou por outras vias, escritas em algum trecho de livro, até mesmo de um Powerpoint ou um e-mail que acaba de chegar em nossa caixa de correio... e tudo isso tem a mesma força de uma resposta vinda diretamente de nosso centro. Aprender a manter olhos e ouvidos abertos é parte do processo; a observação e a percepção corretas da realidade sutil nos colocam definitivamente em outra dimensão, amparados pela preciosa compreensão da efetiva e acalentadora comunicação com o mundo espiritual.

A partir do aparecimento destes "fenômenos", nos é exigido um comportamento ainda mais ético, humilde, altruísta e devotado; tudo isso somente acrescenta, sem prejudicar em nada -muito pelo contrário-, nossos afazeres habituais, nos ajudando a viver melhor. O resultado mais imediato e prático é uma visão diferente do chamado "progresso material", tecnológico. Olhamos definitivamente mais para a perfeição que emana de nosso interior e este aspecto é de longe bem mais valioso, fundamental; quiçá o maior presente recebido por um ser humano. Por sorte -pois trata-se de algo poderoso-, esta ponte de ligação, esta graça divina, se encontra bem guardada, protegida pra valer no coração de pessoas simples, valiosas, merecedoras. Almas que não fazem notícia, que não aparecem na mídia, mas que ajudam o mundo, com sua obra silenciosa e efetiva, a conviver com tamanha injustiça, descalabro e tirania reinantes. Agradeço em primeiro lugar a elas -em nome de todos os leitores que se encontram em sintonia-, por esta invisível e maravilhosa atuação de Luz.

Muito obrigado, meus Guias, Rodolfo, Lidiane, Sandra e Teresa... sem Vocês este boletim não estaria acontecendo.

Somos Todos Um só! Eu sou o outro Você. Seja feliz! Sergio - STUM

Fonte: http://www.somostodosum.com.br/boletim/mediunidade.asp