terça-feira, 2 de março de 2010

AMIGOS OBRIGADA !!!!!


Amigos,

estes últimos dias foram pesados, difíceis de suportar. Mas se conseguimos atravessar nossa estrada foi graças a nossa fé, nossa união e também a vocês.
Vocês nos ajudaram a suportar a dor, o medo e agora a ausência.
Seja nas demonstrações de carinho para nós ou para nossa amada mãe, avó, bisavó, Lúcia, ou simplesmente a "Vó" como todos a chamavam.
Foram palavras, gestos, cuidados, pensamentos, energia, abraços, telefonemas, carinhos, amizade... Recebemos todos e com certeza por isso estamos aqui hoje, cabeça erguida, levando a vida em frente, já que é assim que tem que ser. Estamos certos de nossa parte feita, bem como a dela também. Foram 95 anos bem vividos, com saúde, com tranquilidade, com amor, com risada, alegria, e como não poderia deixar de ser com as dificuldades que ensinaram, e muito a todos nós.
A vocês deixamos o nosso muito obrigado, nosso amor e a nossa amizade. Quando precisarem estaremos à disposição como vocês estiveram.

Nilza, Neida, Renato, Deise, Denise, Marcus e Rafael




Reproduzimos um texto de Victor Hugo, o espírita, que muito nos serve como alento.
Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta Terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação.
Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada Vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.

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